...da UTM ao STMO

É neste contexto que em Setembro de 2005 a UTM muda as suas instalações do piso 2 do edifício primitivo para o piso 11 do edifício principal do IPO, alterando na mesma altura a sua designação para STMO – Serviço de Transplantação de Medula Óssea. Iniciadas em Agosto de 2004, as obras de requalificação e adaptação do novo espaço orçaram em cerca de 2.137.000 €. Reequipou-se o serviço e incrementou-se substancialmente a capacidade instalada, que de 9 passou para 18 camas, distribuídas por duas alas gémeas com 9 quartos cada.

Estas alas constituem-se como áreas de internamento especialmente preparadas para doentes com alto e médio risco infeccioso. Em teoria, as novas instalações permitiriam efectuar cerca de 120 a 130 transplantações/ano, ultrapassando claramente a unidade predecessora, onde esse número variou entre os 75 e 85 transplantes/ano.


Com o novo espaço físico conseguiu-se dar resposta ao nível da melhoria imediata da qualidade assistencial e segurança dos doentes. Os quartos, espaçosos e com casa de banho privativa, dispõem ainda de um sistema de filtração do ar mais recente e uma maior estabilidade térmica. Estas melhorias estruturais permitem conferir maior segurança a doentes imunodeprimidos, que podem permanecer em isolamento por períodos de 3 ou mais semanas. Concomitantemente, o aumento da lotação torna possível a readmissão, no espaço do STMO, daqueles doentes transplantados com complicações, doentes esses que até então eram internados noutros serviços, e cujo número rondava os cerca de 70 doentes/ano.

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